Desde que Lázaro Barbosa, o serial killer do Distrito Federal, foi morto após uma longa caçada de 20 dias conduzida por uma força tarefa de quase 500 policiais, quem acompanhou de perto o caso quer saber o que aconteceu com o tal livro de São Cipriano que Lázaro supostamente carregava e se valia dele para sua proteção ao longo de todo o tempo que conseguiu sobreviver à cacada.
Após a captura do criminoso, a polícia divulgou os itens que constavam na mochila que Lázaro carregava desde que começou a fulga. O criminoso andava com munições, biscoito, pacotes de macarrão instantâneo, gelatina em pó, uma cebola, dois isqueiros, uma faca, uma jaqueta camuflada, duas escovas de dente e remédios, entre antibióticos e analgésicos.
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Itens encontrados com Lázaro – @PC
No entanto, o livro de São Cipriano não consta nos itens divulgados pela polícia, o que levanta pelo menos duas possibilidades; a primeira é de que a polícia tenha omitido deliberadamente essa informação, para que não ganhe ainda mais força a versão de que o criminoso seu valia de rituais descritos no livro para conseguir escapar da polícia. A outra possibilidade é que Lázaro, se tinha mesmo o tal livro, tenha o escondido na mata em algum lugar.
Por fim, mesmo que jamais tenha se valido do livro de São Cipriano como pensam os mais céticos, o que explica os rituais de magia negra encontrados na mata pela polícia? O que explica a forma brutal como ele matou a última vítima da chacina, que inclusive teve uma das orelhas cortadas e, a mesma orelha, encontrada em uma casa, dentro de um vaso de barro com mexas de cabelo e itens utilizados em rituais?
Perguntas como essas só os policiais que o capturaram serão capazes de responder.
