Uma nota publicada pelo prefeito de União dos Palmares, Areski Freitas (MDB-AL), e rapidamente difundida através dos grupos de Whatsapp por membros do governo, trás o que pode ser chamado de “justificava” à demora para a construção da barragem de nível, prometida e financiada pelo Governo do Estado.
No texto, Kil explica que;“…diante da seca de 2017, por conta do estado de EMERGÊNCIA que o ESTADO ficou, inclusive nossa cidade, realizou-se um CONTRATO EMERGENCIAL por parte do GOVERNO DO ESTADO para a construção de uma BARRAGEM DE NÍVEL NO RIO MUNDAÚ”.
Acontece, que em razão do atraso para o início da obra, quando a empresa contratada pelo ESTADO iniciou a base da barragem, começou a chover, suspendendo assim o estado de EMERGÊNCIA que existia.
Dessa forma, a obra foi suspensa logo no início, sem que fosse pago qualquer dinheiro a empresa, e de lá pra cá, não houve outro momento de sequidão como em 2017 que justifica-se outro contrato emergencial.
A Secretaria responsável pela obra foi e é a SEINFRA, onde tem hoje como secretário o ex deputado Maurício Quintela, nosso aliado.
Estamos atento a situação da falta d’água de União, que por enquanto nada tem haver com falta de água no rio Mundau, e sim com o nosso sistema que já esta defasado em relação ao tamanho de nosso município.
Já fui a SEINFRA para retomar o projeto da barragem, o que está em andamento, como também na última viagem que fui a Brasília, trabalhei recurso para a ampliação da ETA de União”.
No entanto, na nota publicada pelo prefeito Areski Freitas, não cita que em novembro de 2018, ele teria garantido a retomada das obras.
Em matéria publicada em diversos portais de notícias do estado, o prefeito esteve visitando o local da barragem junto com o engenheiro da Seinfra, o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Wellington Ferreira, o secretário de Infraestrutura, Junior Menezes e o secretário de Iluminação Pública, Carlos Basílio (Macarrão), mas desde então, nada além da promessa.
Em recente entrevista ao BR104, o diretor do SAAE, Wellington Ferreira, denunciado pela Câmara de vereadores de haver usado os recursos da autarquia para benefício próprio, disse que os quase R$300 mil destinados à construção da barragem haviam sido devolvidos ao Estado.
