Educação — Existe uma duvida se o ano de 2020 a Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), disponibilizará bolsas para novos pesquisadores. Isso porque segundo o presidente do órgão, Anderson Ribeiro Correia, a proposta orçamentária que tramita no Congresso fazem com que os bolsistas sejam supridos até dezembro de 2020, e apenas aqueles que estiverem inscritos no dia 1º de janeiro do mesmo ano.
“Esse orçamento extra que o ministro conseguiu na negociação com o Ministério da Economia vai garantir essas novas bolsas [ainda em 2019] e o que já temos para todo o ano que vem. O orçamento […] vai para R$ 3 bilhões, mas ainda está abaixo do que a gente queria”, explica o diretor.
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De acordo com Correia, até a manhã dessa quarta-feira (11) as bolsas já existentes não estavam com seus pagamentos assegurados pelo governo. No entanto, uma reunião no período da tarde com membros do Ministério da Economia, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou o valor de R$ 600 milhões destinados ao Capes em 2020.
Conforme as informações, os R$ 3 milhões destinados ao órgão para costear os 215 mil bolsistas de formação de professores, graduação, pós-graduação e até mesmo de intercâmbio, não será o suficiente.
Os R$ 600 milhões adicionados ao órgão pelo Governo Federal na tarde dessa quarta, permitiu que o Capes juntamente com o Ministério da Educação (MEC), liberassem cerca de 3.182 bolsas de pós-graduação bloqueadas há duas semanas.
Ainda assim, cerca de 8.629 vagas de pós-graduação encontram-se travadas impedindo que novos alunos sejam beneficiados. Essas, correspondem as notas mais baixas existentes no sistema do Capes, 3 e 4.
