A campanha nacional de vacinação contra a gripe começou nesta segunda-feira (4) e deve durar dois meses – até 3 de junho. Serão distribuídas 80 milhões de doses da vacina contra a gripe, o Ministério da Saúde espera vacinar 76,5 milhões de pessoas consideradas grupo prioritário.
De acordo com o ministério, o Dia D da Mobilização Nacional está marcado para 30 de abril e o evento será dividido em duas fases: a primeira entre 4 de abril e 2 de maio, e a segunda entre 3 de maio e 3 de junho.
Inicialmente, serão vacinadas pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde.
A segunda etapa inclui os seguintes grupos:
- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
- Mulheres grávidas e puérperas;
- Povos indígenas;
- Professores;
- Portadores de deficiência permanente;
- Forças de segurança e armadas;
- Caminhoneiros e trabalhadores de transporte rodoviário e público;
- Trabalhadores portuários;
- Agentes penitenciários;
- Pessoas privadas de liberdade.
O Ministério da Saúde disse que a vacinação contra a gripe é uma “estratégia para minimizar a carga viral e reduzir os sintomas, que também podem ser confundidos com sintomas da Covid-19”.
Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, até 19 de março, 4.917 casos de gripe resultaram em internações no Brasil este ano. A maioria deles (2.023) está na região Sudeste.
Do total de casos de gripe que resultaram em hospitalização, 1.475, ou 30%, foram afetados por pessoas na faixa etária prioritária do SUS, variando de 6 a 59 anos.
A vacina contra a gripe utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é produzida pelo Instituto Butantan. A fórmula é atualizada anualmente para permitir doses eficazes contra as principais cepas de vírus circulantes, como H1N1, H3N2 (incluindo a cepa Darwin, que causou o surto no final de 2021) e o Tipo B.