15 de Novembro

15 de Novembro: Saiba como aconteceu e o que motivou a Proclamação da República

Marechal Deodoro da Fonseca capitaneou o processo de instauração da República em 15 de novembro de 1889

Publicado: | Atualizado em 16/08/2019 00:57


 Marechal Deodoro da Fonseca capitaneou o processo de instauração da República em 15 de novembro de 1889  (Crédito: Reprodução/Internet)
Marechal Deodoro da Fonseca capitaneou o processo de instauração da República em 15 de novembro de 1889 (Crédito: Reprodução/Internet)

A Proclamação da República aconteceu no dia 15 de novembro de 1889, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império. Episódio celebrado até hoje como um feriado nacional.

O processo de instauração do regime republicano no Brasil, teve como antecedentes as várias crises institucionais que o reinado de Dom Pedro II sofreu ao longo das décadas de 1870 e 1880, e as manifestações ideológicas que marcaram esse mesmo período.

A estrutura do poder imperial, que possuía um caráter centralizador, não permitia que as províncias tivessem autonomia – o que desagradava elites regionais, como a dos fazendeiros do oeste paulista. Esses últimos, também ficaram insatisfeitos com a abolição da escravatura, que ocorreu no ano de 1888, pois não foram indenizados pelo império.

Além disso, havia insatisfação também entre os militares, que almejavam, em grande parte, movidos por ideais positivistas e republicanos, uma república autoritária e modernizadora.

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Existia ainda o grupo dos civis defensores do republicanismo e do abolicionismo, notável em suas ferrenhas críticas à estrutura do poder imperial. Nomes como os dos jornalistas Quintino Bocaiuva e Silva Jardim destacaram-se nesse processo.

Esse último caracterizou-se por uma postura mais radical e revolucionária, enquanto o primeiro procurou articular os vários interessados na derrubada do Império com o objetivo de fazer uma transição menos violenta.

Vale lembrar que o movimento abolicionista não se restringia e nem estava vinculado diretamente a ideais republicanos. Grande parte dos abolicionistas apoiavam o Império e, diga-se de passagem, foi o próprio império que gradativamente estruturou as medidas abolicionistas, que chegaram ao seu auge  com a Lei Áurea, em 1888.

Bocaiuva, ao lado de outro jornalista republicano, Aristides Lobo, foi, então, um dos principais responsáveis pela união dos interesses que almejavam o fim do reinado de Pedro II. Em meados de 1889, após os membros republicanos do Parlamento terem rejeitado as propostas reformistas de Pedro II, que pretendia conservar-se no poder, Bocaiuva e Aristides Lobo começaram suas articulações e, em novembro, associaram-se ao Marechal Deodoro da Fonseca, principal chefe do exército brasileiro, e prepararam o golpe que foi dado no dia 15.

Após a Proclamação da República, Deodoro confeccionou uma notificação que foi encaminhada à família real, cujo conteúdo ordenava a saída do imperador e sua família do país. O processo da passagem do Império à República já foi largamente estudado por historiadores, desde o fim do século XIX até os dias de hoje.

*Com informações da Brasil Escola

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